ISTO É O MÍNIMO!

Sem essas habilidades básicas, não há como sequer sobreviver no mundo jurídico!

O fato é que algumas habilidades são estritamente necessárias para se dar os primeiros passos no mundo do Direito, cada vez mais concorrido no Brasil.

Veja mais no vídeo a seguir ou leia o texto que está abaixo.

Neste pequeno texto, vamos listar exemplificativamente apenas algumas das principais, e ao final apresentar uma fórmula da PNL para mapear a aprendizagem sobre alguma habilidade (ou algum conhecimento) em que se tenha interesse ou necessidade. As quatro primeiras são mínimas, condições sine qua non até mesmo para se obter o grau de bacharel em um curso de Direito sério. Já as suas últimas são primordiais para a vida de formado, seja para lograr a aprovação no Exame da OAB ou em concursos públicos, seja para alcançar o sucesso nas diversas profissões jurídicas e o equilíbrio do trabalho com a vida pessoal.

São elas:

  • Leitura rápida
  • Raciocínio lógico e raciocínio jurídico
  • Comunicação: oratória, redação, negociação, argumentação e persuasão
  • Memorização
  • Inteligência emocional
  • Gestão do tempo

 

Leitura rápida

Muito comum: “Ah, você vai fazer Direito? Mas você gosta de ler né?”. Não é por acaso. No curso de Direito, e mais ainda no exercício das profissões, se lê muito. Ou seja, aprimorar a capacidade de leitura rápida (e se possível, dinâmica, que possui técnica própria) é uma grande necessidade, para fazer uma boa graduação, para continuar nos estudos e mesmo para exercer (com qualidade) a advocacia, a magistratura, a promotoria, a função de delegado ou de professor de Direito. Ou ainda para exercer cargos como analista, assessor.

O volume de leituras para aprovação na OAB ou em concursos, e o volume de processos que chegam aos gabinetes ou aos escritórios que têm razoável procura é enorme, e com tendência a aumentar.

Portanto, é uma habilidade extremamente necessária a leitura rápida, e vale dizer, não só de processos e conteúdos jurídicos, mas também de leituras em geral, para não cair na mediocridade. Naturalmente, além de rápida, deve ser acompanhada de compreensão plena, pois o Direito em alto nível apresenta muita complexidade.

Vale lembrar que leitura rápida depende basicamente de treinamento. Por isso leituras diversas são sempre recomendadas. Quem lê mais normalmente se destaca.

 

Raciocínio lógico e raciocínio jurídico

O raciocínio lógico, logicamente (vale o jogo de palavras!) é importante para qualquer profissão de cunho intelectual. No Direito não é diferente, tanto que a lógica normalmente é estudada com exclusividade ou como parte da Filosofia nos cursos jurídicos, e é matéria inclusive exigida em concursos como os de investigador e delegado de polícia.

A lógica jurídica se utiliza de alguns conceitos da lógica formal geral, de silogismos, afirmações e negações, validade e veracidade, etc. Mas tem suas nuances próprias, tanto que é uma das formas de interpretação da própria lei no âmbito da Hermenêutica Jurídica. E vale lembrar que cada área do Direito tem suas características próprias: o raciocínio jurídico-penal, por exemplo, guarda uma série de peculiaridades em comparação aos outros ramos do Direito.

Um livro interessante a ser indicado neste assunto é “Rui Barbosa e a lógica jurídica”, de João Mendes Neto. Também o “Roteiro de lógica jurídica”, de Fábio Ulhoa Coelho é obra bastante recomendável acerca do tema.

Mais uma vez, a dica para aprimorar a lógica jurídica é o treino, o contato cada vez mais constante e aprofundado com as temáticas com as quais se tenha afinidade.

 

Comunicação eficaz

É óbvio: se o Direito é construído em grande parte através da própria linguagem, a comunicação eficaz é condição sine qua non para se alcançar o êxito na carreira. Aqui, em nossa concepção, estão incluídos oratória, redação, negociação, argumentação e persuasão.

E tudo isso depende dos fatores acima: leitura jurídica e leituras em geral, lógica e lógica jurídica. Além é claro das habilidades próprias da comunicação escrita e falada. E, ainda, bem contextualizadas: uma coisa é escrever um e-mail para um cliente; outra é uma petição diretamente ao juiz; outra é redigir razões para o tribunal em um recurso, criticando decisão de uma instância inferior; outra bem diferente é produzir um artigo ou um livro; diferente também é dirigir quesitos para uma perícia; outra é fundamentar uma decisão judicial; bem diversa ainda é a escrita de um post nas redes sociais.

Já a comunicação falada também tem suas variações: explicar o que se pretende para um estagiário da serventia; responder às indagações em uma prova oral de concurso; despachar com um juiz; fazer uma sustentação oral; perguntar em uma audiência; traduzir o “juridiquês” para o leigo em uma acusação ou defesa no Tribunal do Júri.

Cada uma das modalidades tem sua técnica própria, e vale a pena buscar se aprimorar em uma ou mais de uma, a depender dos objetivos profissionais.

Seja qual for a ambiência, a boa comunicação é sempre essencial para o sucesso nas profissões jurídicas.

 

Memorização

Para atingir a aprovação no Exame de Ordem e em concursos públicos, a exigência de memorização de conteúdos, hodiernamente, é esmagadora. É uma das principais habilidades exigidas para se obter êxito nesta etapa da carreira.

Mas no exercício da advocacia bem-sucedida a memória também é uma aliada indispensável: mesmo com a onipresença das tecnologias, é comum (!) advogados se esquecerem de compromissos. Também é necessário, para se exercer uma advocacia de ponta, conhecer “de cabeça” muitos dispositivos legais, ou pelo menos sua posição na legislação para uma busca rápida, por exemplo, para apresentar uma questão de ordem em uma audiência, em um júri, em algum órgão público ou em um tribunal.

A memorização pode ser desenvolvida e melhorada. Procure técnicas de memorização adequadas para suas finalidades e de acordo com o seu momento na carreira jurídica.

 

Inteligência emocional

Nosso sistema social, em regra, prioriza a razão, desde o Iluminismo. Claro, até pela necessidade de domínio da lógica e da lógica jurídica, como lembramos acima, é importantíssimo fortalecer o intelecto para se obter êxito na carreira.

Ocorre que é consenso entre os estudiosos que o Q.I. nos posiciona na carreira, mas o que nos mantém é o Q.E., ou o quociente emocional, como é chamado. Saber lidar com as emoções próprias e as daqueles que nos rodeiam é fundamental para conviver bem com o mundo do Direito. Já soube de advogados e juízes abandonarem suas profissões porque não estavam emocionalmente saudáveis com suas realidades…

Manter-se motivado e não se deixar derrotar pelo estresse de conviver diariamente com conflitos, os quais em regra são a matéria prima do cotidiano forense, bem como do muitas vezes excessivo volume de trabalho é necessário não só para chegar e permanecer em um nível de sucesso, mas também para manter a saúde.

Aqui vale a pena deixar uma dica de conteúdos simples que estão em nosso e-book “Coaching Jurídico”, onde uma das 10 atitudes é aprimorar sempre a inteligência emocional. É só baixar grátis aqui.

 

Gestão do tempo

O tempo…parece cada vez mais escasso, cada vez mais rápido…parece insuficiente para tanta demanda dos escritórios e dos gabinetes…

Sim, parece que o ambiente forense hoje é uma grande maratona, onde todos estão sempre “correndo”, sobrecarregados com tantos afazeres.

Sobre a gestão do tempo, neste conteúdo traremos algumas dicas simples e práticas.

 

Como mapear o nível das habilidades – o ciclo de aprendizagem

Seja qual for a habilidade, dentre as listadas aqui ou outras, é importante saber em que nível estamos.

Por exemplo, se o objetivo é se tornar um advogado trabalhista de sucesso, obviamente conhecer bem o Direito do Trabalho e o Direito Processual do Trabalho é fundamental. Se o plano é melhorar a inteligência emocional ou a gestão do tempo, é importante saber como estamos lidando com as emoções e com o tempo, respectivamente. E é relevante saber em que nível estamos, dentro dos quatro quadrantes propostos pela PNL. Veja a seguir:

1º nível: inconsciência inconsciente, nem sequer sabemos que não sabemos sobre aquele assunto ou aquela habilidade

2º nível: incompetência consciente, neste nível já percebemos que ainda precisamos aprender, já conhecemos nossa ignorância ou insuficiência sobre aquele tema ou aquela habilidade. Temos dificuldades, porque é o início. Muitas vezes uma prova de nível elevado ou um teste de habilidade (respondido sinceramente…) pode nos permitir perceber que estamos neste nível.

3º nível: competência consciente, aqui, depois de muita dedicação, já aprendemos razoavelmente bem o conteúdo ou a habilidade, mas precisamos estar conscientes e prestando bastante atenção durante nossas atuações.

4º nível: competência inconsciente, aqui já nem sabemos que sabemos, é o nível da maestria. Já não precisamos mais prestar tanta atenção à atividade, já estamos praticamente no “piloto automático”. É o que acontece, por exemplo, quando andamos de bicicleta, dirigimos um carro ou escrevemos: não precisamos estar atentos, pois fazemos aquilo naturalmente.

A ideia é saber em que nível estamos e buscar o aperfeiçoamento da habilidade, para alcançar o grau de excelência ou maestria naquela habilidade, ou normalmente, naquelas habilidades, as quais nos levarão ao nosso objetivo na carreira jurídica.

Mapeie quais habilidades são necessárias para chegar a seus objetivos, em que nível você está em cada uma e adote medidas para aprimorá-las.

Lembre-se: a prática e a repetição costumam ser decisivas para desenvolver aprendizados, técnicas e habilidades em geral.

Então, bora praticar!

 

Agora, se você quer ir além do básico e conhecer as 10 habilidades para alcançar o sucesso e a realização na carreira jurídica.

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Author

Fabricio Almeida Carraro - Coach Jurídico (Formação em Coaching, Master Practicioner em PNL e Pós-graduação em PNL e Coaching) e Advogado formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)

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