Advogado criminalista, seja sincero: nossa realidade não é nada fácil, sob vários aspectos, certo?

Muitas vezes nos posicionamos contra tudo e contra todos, no “último degrau da escada, ao lado do acusado”, como lembra Carnelutti. Nossa profissão é para os fortes, para os guerreiros, para aqueles que não desistem e seguem as próprias convicções, buscando Justiça e liberdade independentemente do que pensam as massas.

Me parece inegável, também, que o começo da carreira de advogado é mais difícil ainda, por várias razões. Também sofri muito no começo, sei como é.

Dizem que nada substitui o talento. Concordo, talento tem a ver com vocação. Mas acredito que nada substitui a experiência também.

Atuo há quase dezoito anos na área criminal – juntando lida forense e docência – e nessa senda muitos advogados já me procuraram pedindo conselhos e dicas sobre a prática, sobre o mundo real. Sempre fiquei muito feliz e honrado em poder ajudar. Também me contrataram como profissional, mentor ou coach para objetivos ligados à profissão, como por exemplo realizar uma defesa de excelência no Tribunal do Júri, melhorar a oratória, ou definir se este seria realmente seu caminho, essas coisas.

Claro, eu também perguntava para os advogados mais experientes quando o bicho pegava no começo da profissão. E sou muito, muito grato pela ajuda que recebi, vocês sabem quem são!

É relevante e útil, encurta significativamente a trajetória conversar com quem já trilhou o caminho das pedras, tem mais bagagem que a gente.

Isso porque o cotidiano é difícil mesmo: a verdadeira história que acontece nos presídios, nas delegacias, nas audiências, nos tribunais, no escritório, nem de longe é contada nos livros. Nem nos de prática jurídica.

Hoje em dia fico em paz com isso, mas já fiquei revoltado com o fato de ter a 2ª profissão mais detestada do mundo: “defensor de bandido”. A 1ª “profissão” é a do bandido, né… As pessoas querem punição para as outras, mas quando a justiça criminal chega até elas ou a alguém próximo a elas, passam enfim a valorizar e respeitar o advogado criminalista. “É que a gente nunca passou por isso, doutor” é fala padrão que chega no escritório. Pois é. Projeção psicológica é comum mesmo.

Tanto que tem muito advogado que também não compreende nossa área. E muitos ficam inseguros em abraçar a carreira na advocacia criminal devido a tantos preconceitos equivocados circulando por aí.

Pensando em tudo isso, resolvi ajudar de outro jeito nesta realidade, principalmente quem está iniciando.

Olhando para minha história, e buscando novos conhecimentos e habilidades neste período insólito, criei um novo projeto: grupos de mentoria para advogados criminalistas.

Minha causa nisso é demonstrar, como mentor, em especial aos jovens criminalistas, a beleza e a nobreza de nossa missão de trabalhar pela Justiça, lutar pela inocência dos inocentes e pela pena legal e justa para os culpados, de velar pelo devido processo legal, pela efetiva aplicação das regras do jogo. Que é possível, atuando com ética e buscando excelência, lutar dignamente pela liberdade, lograr resultados concretos para os clientes e alcançar assim uma carreira de sucesso. Sucesso em uma perspectiva sistêmica, claro. Conto com minha experiência prática no manejo da melhor técnica jurídico-penal, e com uma série de teorias, técnicas e ferramentas outras que aprendi e aplico, as quais o curso de Direito não ensina.

Além disso, é realidade: muitas vezes, os advogados não têm tempo para quase mais nada a não ser trabalho. Família, saúde, descanso, lazer…férias então, nem pensar. Tem vários assim. Daí se encontram nos tribunais da vida com a saudação quase que obrigatória: “E aí, correndo?”. A resposta tem que ser padrão também: “Claro, correndo sempre”.

Advocacia não é maratona! Minha missão é levar conhecimentos de desenvolvimento humano à classe, ajudando advogados e o pessoal do Direito em geral a ter mais percepção da carreira, da vida, e prestar um serviço cada vez melhor, buscando a própria felicidade e o próprio sucesso sim, e ao mesmo tempo contribuir para um mundo mais justo.

Em suma, minha missão, minha causa, é ser um treinador jurídico: treino profissionais que acredito que podem ter resultados melhores na carreira e na vida, e de quebra serão heróis e heroínas do Direito e da Justiça!

Funciona? Ah, na minha avaliação, com certeza. Sempre ajuda perguntar para quem já esteve lá, ou está há mais tampo que a gente. Os resultados dos meus clientes que o digam. Faça um simples exercício mental: quantas vezes você já perguntou ou quis perguntar algo a alguém mais experiente em algo? E quantas vezes alguém menos experiente ficou supercontente com alguma ideia ou dica que você deu em alguma área? Pois é, faz diferença…

Fique com as palavras imortais de Rui Barbosa: “A função da defesa consiste em ser, ao lado do acusado, inocente ou criminoso, a voz dos seus direitos legais.”.

Desafiador sempre, mas extremamente gratificante.

E você? O que pensa sobre a advocacia criminal? E sobre a importância de uma mentoria em advocacia criminal? Deixe seu comentário ou entre em contato, ficarei feliz em interagir!

Fabricio Almeida Carraro – Treinador jurídico e advogado

OBS. sobre minha mentoria: ajudo criminalistas iniciantes que querem aprender técnicas que a faculdade não ensina para se tornar referência, atrair mais clientes e ter uma carreira de sucesso. Quer saber mais? Fale comigo aqui na aba “CONTATO”.

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Fabricio Almeida Carraro - Coach Jurídico (Formação em Coaching, Master Practicioner em PNL e Pós-graduação em PNL e Coaching) e Advogado formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)

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